Dá-me, Senhor:
um coração vigilante,
que nenhum pensamento vil o afaste de Ti;
um coração nobre que nenhum sentimento indigno o rebaixe;
um coração reto, que nenhuma maldade desvie;
um coração generoso para servir.
Assim seja”.
Amém!
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Aniversariantes do Dia!
Baden Powell e Lady Olave Baden Powell
Robert Stephenson Smyth Baden-Powell (Londres, 22 de Fevereiro de 1857 — Nairobi, 8 de Janeiro de 1941) foi um tenente-general do Exército Britânico, fundador do escotismo ou escutismo.
Seu pai era o reverendo Baden Powell, professor catedrático em Oxford. Sua mãe era filha do almirante inglês W. T. Smyth. Seu bisavô, Joseph Brewer Smyth, tinha ido como colonizador para Nova Jersey (Estados Unidos) mas voltou para a Inglaterra e naufragou na viagem de regresso.
Seu pai morreu quando Robert tinha aproximadamente 3 anos, deixando a sua mãe com sete filhos, dos quais o mais velho não tinha ainda 14 anos. Robert viveu uma bela vida ao ar livre com seus quatro irmãos, excursionando e acampando com eles em muitos lugares da Inglaterra.
Em 1870 Baden-Powell (B-P) ingressou na Escola Chaterhouse em Londres com uma bolsa de estudos. Não era um estudante que se destacasse especialmente dos outros, mas era um dos mais vivos.
Aos 19 anos, Baden-Powel terminou os estudos na Escola Charterhouse e aceitou imediatamente uma oportunidade de ir à Índia como subtenente do regimento que formara a ala direita da cavalaria na célebre "Carga da Cavalaria Ligeira" da Guerra da Criméia.
Além de uma carreira excelente no serviço militar (chegou a capitão aos vinte e seis anos), ganhou o troféu desportivo mais desejado de toda a Índia, o troféu de "sangrar o porco", caça ao javali selvagem, a cavalo, tendo como única arma uma lança curta. Vocês compreenderão como este desporto é perigoso ao saber que o javali selvagem é habitualmente citado como "o único animal que se atreve a beber água no mesmo bebedouro com um tigre".
Em 1887, B-P participou da campanha contra os Zulus na África. Foi ascendido a Major em 1889, e em Abril de 1896 dirigiu uma expedição contra os matabele em Rodésia.
Dias depois de uma revolta de negros que massacraram 300 colonos britânicos, o coronel cercou o chefe dos guerreiros chamado Uwini com mais de 350 soldados.
Os ingleses prometeram poupar a vida aos guerreiros em troca da rendição. As autoridades civis pediram que ele fosse entregue para ser preso, porem Baden, recusou e mandou-o executar com o argumento de que ameaçava os britânicos. Em 2009, Robin Clay, neto de Baden-Powell, desculpou-o no Times: "Todos cometemos erros. Na guerra as emoções estão ao rubro. Faz-se o que se pensa estar certo."
Esta era um época formativa para B-P não só porque ele tinha a época da vida dirigindo missões como chefe do reconhecimento no território inimigo na Rodésia, mas também porque muitas das suas ideias mais recentes do escotismo se arraizaram aqui. Foi nesta guerra que ele começou uma amizade com o escuteiro americano celebrado Frederick Russell Burnham, que o introduziu ao ponto de ebulição a maneira do Oeste americano e do woodcraft (escutismo), e aquí que ele usou seu chapéu Stetson pela primeira vez. Mais tarde B-P participou na campanha contra a tribo dos Ashantís. Os nativos temiam-no tanto que lhe davam o nome de "Impisa", o "lobo-que-nunca-dorme", devido à sua coragem, à sua perícia como explorador e à sua impressionante habilidade em seguir pistas.
As promoções de B-P na carreira militar eram quase automáticas tal a regularidade com que ocorriam até que, subitamente se tornou famoso.
Corria o ano de 1899 e Baden-Powell tinha sido promovido a Coronel. Na África do Sul começava uma agitação e as relações entre a Inglaterra e o governo da República de Transval tinham chegado ao ponto do rompimento. B-P recebeu ordens de organizar dois batalhões de carabineiros montados e marchar para Mafeking, uma cidade no coração da África do Sul. "Quem tem Mafeking tem as rédeas da África do Sul", era um dito corrente entre os nativos, que se verificou ser verdadeiro.
Veio à guerra dos Boers, e durante 217 dias (a partir de 13 de Outubro de 1899) B-P defendeu Mafeking cercada por forças esmagadoramente superiores do inimigo, até que tropas de socorro conseguiram finalmente abrir caminho lutando para auxiliá-lo, no dia 18 de maio de 1900.
B-P, promovido agora ao posto de major-general, tornou-se um herói aos olhos de seus compatriotas. Foi como um herói dos adultos e das crianças que em 1901 ele regressou da África do Sul para a Inglaterra e descobriu, surpreso, que a sua popularidade pessoal dera popularidade ao livro que escrevera para militares: Aids to Scouting (Ajudas à Exploração Militar). O livro estava sendo usado como um compêndio nas escolas masculinas. B-P viu nisto um desafio. Compreendeu que estava aí a oportunidade de ajudar a juventude.
Ideia do escotismo
Se um livro para adultos sobre as actividades dos exploradores podia exercer tal atracção sobre os rapazes e servir-lhes de fonte de inspiração, outro livro, escrito especialmente para rapazes, poderia despertar muito maior interesse.
Pôs-se então a trabalhar, aproveitando e adaptando sua experiência na Índia e na África entre os Zulus e outras tribos selvagens. Reuniu uma biblioteca especial e estudou nestes livros os métodos usados em todas as épocas para a educação e o adestramento dos rapazes, desde jovens espartanos, os antigos bretões, os peles-vermelhas, até os nossos dias. Lenta e cuidadosamente, B-P foi desenvolvendo a ideia do escutismo. Queria estar certo de que a ideia podia ser posta em prática, e por isso, no verão de 1907 foi com um grupo de 20 rapazes separados por 4 patrulhas (Maçarico- Real, Corvo, Lobo, Touro) para a Ilha de Brownsea, no Canal da Mancha, para realizar o primeiro acampamento escoteiro que o mundo presenciou. O acampamento teve um completo êxito.
Nos primeiros meses de 1908, lançou em seis fascículos quinzenais o seu manual de adestramento, o "Escutismo para Rapazes" sem sequer sonhar que este livro iria por em acção um movimento que afectaria a juventude do mundo inteiro.
Mal tinha começado a aparecer nas livrarias e nas bancas de jornais e já surgiram patrulhas e tropas de escuteiros não apenas na Inglaterra, mas em muitos outros países. O movimento cresceu tanto que em 1910, B-P compreendeu que o Escutismo seria a obra a que dedicaria a sua vida. Teve a visão e a fé de reconhecer que podia fazer mais pelo seu país adestrando a nova geração para a boa cidadania do que preparando meia-dúzia de homens para uma possível futura guerra.
Pediu então demissão do Exército onde havia chegado a tenente-general e ingressou na sua "segunda vida", como costumava chamá-la, sua vida de serviço ao mundo por meio do Escutismo.
Em 1912, fez uma viagem à volta do mundo para contactar os escoteiros de muitos outros países. Foi este o primeiro passo para fazer do Escutismo uma fraternidade mundial.
A Primeira Guerra Mundial momentaneamente interrompeu este trabalho, mas com o fim das hostilidades foi recomeçado, e em 1920escuteiros de todas as partes do mundo reuniram-se em Londres para a primeira concentração internacional de escuteiros: o Primeiro Jamboree Mundial. Na última noite deste Jamboree, a 6 de Agosto, B-P foi proclamado "Escuteiro-Chefe-Mundial" sob os aplausos da multidão de rapazes.
O Movimento Escuteiro continuou a crescer. No dia em que atingiu a "maioridade" completando 21 anos contava com mais de 2 milhões de membros em praticamente todos os países do mundo. Nesta ocasião, B-P recebeu do rei Jorge V a honra de ser elevado a barão, sob o nome de Lord Baden-Powell of Gilwell. Mas apesar deste título, para todos os escuteiros ele continuou e continuará sempre sendo B-P, o Escoteiro-Chefe-Mundial.
Quando suas forças afinal começaram a declinar, depois de completar 80 anos de idade, regressou à sua amada África com a sua esposa, Lady Olave Baden-Powell, que fora uma entusiástica colaboradora em todos os seus esforços, e que era a Chefe-Mundial das "Girl Guides" (Guias), movimento também iniciado por Baden-Powell.
Fixaram residência no Quénia, num lugar tranquilo e com um panorama maravilhoso: florestas de quilómetros de extensão tendo ao fundo montanhas de picos cobertos de neve. Foi lá que morreu B-P, em 8 de Janeiro de 1941, faltando um pouco mais de um mês para completar 84 anos de idade.
Olave St. Clair Soames nasceu no dia 22 de fevereiro de 1889 na Inglaterra (falecida em 25 de junho de 1977). Seu pai Harold Soames e sua mãe Katherine Hill tiveram mais dois filhos, um menino chamado Arthur e outra menina chamada Auriol, quando nasceu Olave, puseram este nome porque esperavam um filho homem que se chamaria Olaf.
A Vida de Olave, desde pequena foi feliz e sempre rodeada de pessoas queridas. Apesar de sua saúde precária nos primeiros anos, o contato permanente com a natureza e sua vida ordenada a transformou numa jovem sadia e alegre, forte e com uma incrível energia. Nunca foi para colégios ou centro superiores mas foi educada por instrutores que eram parte da família.
Sempre se interessou por música e tocava violão muito bem. Durante anos praticou rodeada de seu esposo e seus filhos, mas seu trabalho não lhe deu tempo para aperfeiçoar. Olave foi uma grande interessada em esportes, praticou tênis, remo, patinação, montava a cavalo, andava de bicicleta e quando estava cansada conduzia carruagem e automóvel. Nesta época, há algo de curioso em sua vida: apesar de gozar de tudo aquilo que uma jovem poderia ambicionar, sentia um grande vazio em sua vida, em seu interior queria ser útil e poder servir aos demais. Por ser muito jovem não a aceitaram na escola de enfermagem o que a fez desistir de seguir alguma carreira.
Ao atingir a maturidade, Olave achou que a vida da sociedade de sua época era bastante monótona e, por isso, resolveu dedicar-se aos meninos inválidos, que ela recolhia em Bornemouth, onde cuidava deles. Em 1912, quando tinha 23 anos, seu pai que a cada ano viajava ao exterior, convidou-a a acompanha-lo em uma viagem às Índias Ocidentais. Embarcaram no "Arcadian" sem imaginar que seu futuro ia mudar totalmente durante aquela viagem. Neste barco viajava, acompanhado de vários oficiais, Lord Robert Baden-Powell, fundador do Escotismo, que nesta época já ostentava o título de Lord, e gozava de grande popularidade e reputação em muitos países do mundo. Um amigo de seu pai apresentou Olave a Robert. Ele tinha 55 anos naquela época, o que não impediu que entre os dois nascesse um grande amor, já que possuíam as mesmas ideias e aspirações. O curto tempo da viagem foi suficiente para compreender que haviam nascido um para o outro e seus futuros lhe preparavam uma grande missão.
Quando deixaram a Jamaica, Baden-Powell e Olave estavam noivos e, em outubro do mesmo ano, casaram-se, indo passar sua lua-de-mel na África, iniciando uma vida em comum que foi enriquecida por três filhos: Peter que nasceu em 1913, Heather em 1915 e Betty em 1917. Entre o cuidado com a casa, a educação dos filhos e a ajuda pessoal a seu esposo, transformou-se em sua secretária, encarregada de manter correspondência com milhares de pessoas de todo o mundo que lhe escreviam. Nestes anos já havia muitos grupos de Bandeirantes na Inglaterra e sua Presidente era a irmã de Lord Baden-Powell, Agnes.
Havia uma grande necessidade de dirigentes e coordenadores e por esse motivo em 1914, Lady Baden-Powell entra para o Movimento Bandeirante e dedica seus esforços na área onde residem. Pouco a pouco se deu a conhecer por sua organização, sua liderança, seu entusiasmo e personalidade. Já em 1916 é nomeada Comissária Chefe. Nesta época a Inglaterra atravessava uma época difícil, pois a guerra impedia que fossem realizadas muitas atividades Bandeirantes, havia muita preocupação. Os poucos grupos ativos de Bandeirantes dedicavam-se aos primeiros socorros, emergências e serviços. Lady Baden-Powell se manteve em permanente contato com todos estes grupos e visitou toda a Inglaterra.
Em 1918 foi nomeada Chefe Bandeirante da Grã-Bretanha. Também em 1918, Olave recebeu o "Gold Fish", medalha que só a ela foi concedida, pois é mais importante que o próprio "Silver Fish", a mais alta condecoração do Bandeirantismo Inglês. Com a colaboração de Olave neste mesmo ano é impresso o primeiro exemplar Bandeirante já dirigido a menina, conhecido como o livro de Baden-Powell (Girl Guiding), se agrega a este manual, especificamente para treinamentos o livro chamado "treinando meninas como Guias". Olave sempre teve em mente estender o movimento a muitos lugares, por isso deu muita importância a todo tipo de material impresso.
Desejando difundir o Movimento Bandeirante em nossa terra, em 1919 Lady Baden-Powell escreveu uma carta às mulheres brasileiras, na qual lhes pedia que se interessassem pela causa que estava congregando meninas e jovens de todo o mundo. Foi portador desta carta o Sr. Barclay, amigo dos Baden-Powell, que vinha ao Rio de Janeiro a negócios. Aqui chegando, o Sr. Barclay, entrou em contato com Sir Henry Lynch, a quem entregou a mensagem de Lady Baden-Powell. Sir Henry Lynch e seu irmão Sr. Edmund Lionel Lynch, interessados pelo assunto, pediram a sua mãe, Sra. Adele Lynch, que promovesse uma reunião em sua casa, convidando diversas autoridades e senhoras que pudessem tomar a iniciativa de fundar o Bandeirantismo em nosso país. Esta reunião realizou-se no dia 30 de maio de 1919.
Naquela época em muitos países já havia Bandeirantes e Fadas, por esse motivo foi necessário criar um comitê específico que pudesse manter a comunicação permanente com todos os países, intercambiando correspondência, notícias, relatórios, necessidade. Lady Baden-Powell contou com a colaboração de várias mulheres, não só em seu país, todas elas ativas dirigentes, comissárias, como também encontrou respostas favoráveis nas amigas que tinha fora da Inglaterra. Ela aceitou ser a Primeira Presidente deste Comitê e a curto prazo conseguiu formar outro fora do país que se encarregava dos grupos de meninas e jovens, cujos pais residiam em outros continentes. Foram estes órgãos, que deram a base para a existência do que hoje conhecemos como Bureau Mundial e Associação mundial de Bandeirantes, cuja sede é em Londres, Inglaterra.
Graças a Deus que lhe concedeu um organismo forte e uma mente sã para poder realizar o trabalho a que se propôs, de manter vivo os ideais de seu querido esposo. No ano de 1937 a saúde de Lord Baden-Powell começa a enfraquecer e eles decidem mudar para o Kenya, lugar aonde já haviam vivido casados e aonde ele cumpriu com sua carreira militar na juventude. Compraram uma propriedade rodeada de natureza primitiva e exuberante que puseram o nome de PAXTU, o que significa "paz para dois". Nestes anos ela se dedica a cuidar de seu esposo, recopiar escritos e pinturas, atender correspondência e receber visita de filhos, amigos, muitos deles vindo de longe somente para vê-los. Em 8 de janeiro de 1941, falece Lord Baden-Powell, e foi enterrado no mesmo lugar em que viveu seus últimos anos.
Este período na vida de Lady Baden-Powell é triste, permanece no Kenya, respondendo ao correio permanentemente e colocando em ordem o legado de seu esposo, o que a ajuda a aliviar sua solidão. No próximo ano decide retornar a Londres onde a chamam para voltar a tomar conta do Movimento e nesta ocasião a colaborar também com Boy Scouts; tem a agradável surpresa de ser instalada em um apartamento no palácio de Hampton, pelos reis da Inglaterra.
Foi dura e difícil esta época em sua vida, mas que conseguiu sobrepor graças a seu entusiasmo, os conhecimentos e cumplicidade das ideias e ideais de seu esposo, sua grande liderança e dons de grande administradora, inicia novamente suas atividades. Nesses dias a Inglaterra vivia outra guerra mundial, e a maioria dos homens estavam fora servindo a sua pátria, por tanto, havia muito à se fazer, muitos serviços que prestar e muitos refugiados e famílias que atender. Quando termina a guerra no ano de 1945, decide viajar à todos os países que haviam sofrido os maiores danos e desastres, sendo o primeiro deles, a França. Toma aulas de francês, o que serviu para aprender o suficiente para dirigir-se aquelas milhares de Guias e Scouts que lhe esperavam. Posteriormente visitou a Suíça, Itália, Bélgica, Luxemburgo, Suécia, Noruega e Dinamarca. Durante este período teve a alegria de ver a criação dos Centros Mundiais em várias partes do mundo: Nosso Chalet na Suíça, Nossa Cabaña no México, Sangam na Índia e a casa que levava seu nome, sediada em Londres.
Entre 1941, a morte de seu esposo, e 1970 ela visitou mais de cem países e assistiu a quase todas as Conferências Mundiais. Desta forma a conheceram, as meninas e as dirigentes de todo mundo tendo deixado em todas elas uma recordação sobre sua grande personalidade. Quarenta anos depois da carta, em 1959, Olave Baden-Powell veio ao Brasil, quando tinha exatamente 70 anos. Mas estava em pleno vigor um dos traços principais de sua personalidade: a capacidade de se interessar pelos jovens escoteiros e bandeirantes e estabelecer rapidamente um diálogo com eles. Outro traço marcante também esteve em evidência: Sua impaciência com reuniões meramente "sociais" que toda a vida abominou.
Os últimos anos de sua vida passou em seu apartamento em Londres, foi visitada por todo tipo de personalidade, não só do Movimento Guia, Scout mas também representantes de governos, de organizações Mundiais, que lhe deram grandes condecorações. Quando em 1975 foi celebrada a Conferência Mundial em Londres, ela já não podia estar presente, mas no dia da abertura, em uma fita gravada, enviou uma linda mensagem às mulheres representantes de todos os países membros que assistiram ao evento.
Ela faleceu em 25 de junho de 1977, rodeada de seus entes queridos e em sua memória foi oferecido um serviço religioso extraordinário na capela de Westminster com assistência de membros da nobreza, corpo diplomático e oficiais da Inglaterra e os mais altos executivos das Associações de Bandeirantese Escoteiros do mundo. A sua solicitação foi de não enviar flores nem presentes na hora de sua morte, gostaria de receber a alegria de que "semeassem" o fundo especial, cuja finalidade era a construção da sede da WAGGGS, em Londres esta obra foi terminada e o nome escolhido foi CENTRO OLAVE em recordação a sua residência no Kenya com seu amado esposo que tinha o nome de PAXTU.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
PROGRESSÃO PESSOAL DO RAMO PIONEIRO - REGRA 157 P.O.R.
ESTÁGIO INTRODUTÓRIO
PARA AQUELES QUE NÃO FORAM SÊNIORS/GUIAS - PROMESSA
1. Escotismo:
- 1.1 Demonstrar conhecimentos sobre a história do Escotismo e a vida de Baden-Powell, seu Fundador
- 1.2 Conhecer a estrutura do Escotismo no Brasil
- 1.3 Demonstrar conhecer o uniforme e o traje escoteiro
- 1.4 Conhecer os distintivos utilizados no Ramo Pioneiro
- 1.5 Conhecer o Sinal Escoteiro, o aperto de mão, Lema e Saudação
- 1.6 Conhecer os sinais manuais de formatura
- 1.7 Conhecer a Carta Pioneira de seu Clã
2. Ar Livre:
- 2.1 Saber armar e orientar uma barraca
- 2.2 Demonstrar que sabe utilizar lampião, fogareiro, facão e machadinha e aplica as normas de segurança de uso
- 2.3 Saber aplicar os seguintes nós: Direito, Escota, Escota Alceada, Volta do Fiel, Volta da Ribeira, Nó de Correr e Lais de Guia
- 2.4 Saber arrumar uma mochila
3. Cidadania:
- 3.1 Saber cantar o Hino Nacional
- 3.2 Saber executar as cerimônias de Bandeira
- 3.3 Conhecer a Lei que regulamenta o uso dos Símbolos Nacionais
4. Valores:
- 4.1 Compreender, aceitar e cumprir a Lei e a Promessa Escoteira
Promessa Escoteira: Ser aprovado pelos Padrinhos e Mestres.
ESTÁGIO DE TRANSIÇÃO
PARA AQUELES QUE FORAM SÊNIORS/GUIAS - “PONTE PIONEIRA”
1. Entrevistar-se com os Mestres Pioneiros acompanhado pelos Escotistas do Ramo Sênior (3 a 6 meses antes de completar a idade limite).
2. Receber dos Mestres o Distintivo de Ponte Pioneira em Cerimônia de Bandeira da Seção Sênior
3. Escolher seus Padrinhos
4. Participar de reuniões e atividades especiais do Clã para informar-se sobre os Objetivos do Pioneirismo, o funcionamento do Clã e as atividades desenvolvidas no Ramo Pioneiro.
5. Conhecer a Carta Pioneira de seu Clã.
Passagem para o Clã: Cerimônia de Passagem e Renovação da Promessa Escoteira
ESTÁGIO PROBATÓRIO
1. Escotismo:
- 1.8 Ler e debater com o Clã um tema do livro Lições da Escola da Vida e/ou Caminho para o Sucesso de Baden-Powell
- 1.9 Conhecer a estrutura do Escotismo Internacional
- 1.10 Compreender e vivenciar os Fundamentos do Movimento Escoteiro
- 1.11 Participar de uma Palestra Informativa
2. Ar Livre:
- 2.5 Saber montar um acampamento de acordo com o livro Padrões de Acampamento
- 2.6 Saber acender um fogo no campo e fazer uma bebida quente
- 2.7 Participar de pelo menos 2 acampamentos com seu clã
- 2.8 Saber classificar e acondicionar o lixo no campo e na cidade
3. Cidadania:
- 3.4 Participar de pelo menos uma Atividade Comunitária
- 3.5 Participar de uma Atividade Cultural e promover, posteriormente, um debate no Clã
4 Valores:
- 4.2 Cumprir com os preceitos de sua crença religiosa
- 4.3 Realizar uma Pré-Vigília e sua Vigília Pioneira e estar preparado para a Investidura Pioneira
5.Sociabilidade:
- 5.1 Participar de debate com o Clã e outros jovens da mesma faixa etária sobre problema social ou ecológico de sua região
- 5.2 Organizar e executar uma Atividade Social com a participação de Pioneiros e convidados da mesma faixa etária
6. Serviço:
- 6.1 Participar de uma atividade de divulgação do Movimento Escoteiro junto à comunidade
- 6.2 Participar de uma Atividade Comunitária junto com outra instituição
- 6.3 Identificar em sua comunidade pelo menos 3 organizações não governamentais (ONG's) de serviço à comunidade
INVESTIDURA PIONEIRA: Ser aprovado pelos Padrinhos e Mestres
INSÍGNIA PIONEIRA
- 1.A - Fazer estágio mínimo de 3 meses, supervisionado por um escotista, em sua seção de seu grupo escoteiro (Obrigatória).
REALIZAR UMAS DAS SEGUINTES OPÇÕES:
- 1.B - Organizar e participar junto com o Clã Pioneiro de uma Atividade de Ação Comunitária ou Conservacionista (meio ambiente)
- 1.C - Cooperar em atividade escoteira regional, nacional ou internacional.
- 1.D - Ser Instrutor da Insígnia Mundial de Conservacionismo ou das especialidades do grupo de Serviços
2. Realizar, no mínimo, DUAS das seguintes proposições:
- 2.A - Planejar e executar uma pioneiria de médio porte, respeitando os princípios de conservacionismo
- 2.B - Participar de uma atividade pioneira em nível nacional ou internacional
- 2.C - Planejar e organizar uma palestra ilustrada a ser desenvolvida por uma equipe de sua escolha, com apoio de audiovisual, referente a um projeto de conservacionismo (solo, água, flora ou fauna) a ser levada a grupos escoteiros e/ou escolas
- 2.D - Organizar e realizar um círculo de debates no Clã Pioneiro
3. Ser aprovado em Curso do Nível Preliminar em qualquer Linha de Formação (Escotista / Dirigente Institucional / Formador).
INSÍGNIA DA CIDADANIA
1 - Conhecer os direitos, deveres e garantias do indivíduo estabelecidos na Constituição Brasileira e discuti-los com o Clã
2 - Escolher e realizar um Projeto Profissional, de no mínimo 3 meses. A execução e o relatório final deverão ser acompanhados por profissional da respectiva área
Escolher e realizar um Projeto Profissional, de no mínimo 3 meses. A execução e o relatório final deverão ser acompanhados por profissional da respectiva área
3 Realizar TRÊS das seguintes proposições:
- 3.A - Conhecer a Declaração Universal dos Direitos do Homem e discuti-la com o Clã
- 3.B - Elaborar um esquema de mobilização do grupo escoteiro para auxílio em casos de calamidade ou grandes serviços
- 3.C - Ter conhecimento da Fraternidade Escoteira e estar em contato regular com Pioneiros de pelo menos dois países durante no mínimo 3 meses
- 3.D - Escolher, organizar e apresentar ao Clã Pioneiro um trabalho de cunho cultural
- 3.E - Escolher e executar uma Ação de Cidadania aprovada pela Comissão Administrativa do Clã
Aprovado pela Diretoria de Nível Local, homologado pela Diretoria Regional e certificado pela Diretoria Executiva Nacional, ao pioneiro portador da Insígnia de Cidadania ou da Insígnia Pioneira, especialmente recomendado pelos Mestres Pioneiros e pelo conselho de Clã e ter desenvolvido um projeto que ocupe no mínimo 6 meses sobre o assunto de relevância cívica ou social, cujo conteúdo esteja relacionado com uma das Prioridades do Milênio definidas pela Organização das Nações Unidas, a sua livre escolha, e aprovado pela Comissão Administrativa do Clã, que deverá cobrir os seguintes aspectos:
Escolha da idéia:
- Planejamento e programação;
- Organização;
- Coordenação;
- Realização;
- Avaliação;
- Relatório.
Devendo ser enviado pelos canais competentes, ao Escritório Regional:
- Relatórios dos serviços comunitários e das atividades de desenvolvimento que participou;
- Relatório detalhado e ilustrado do seu projeto;
- Parecer do Conselho do Clã
- Parecer do(a) Mestre Pioneiro(a)
É um distintivo em forma de elipse, com eixos horizontal e vertical medindo, respectivamente, 3 cm e 5 cm, com cercadura bordada em vermelho sobre tecido cinza, tendo ao centro o contorno da flor-de-lis, bordado em verde, ladeado pelas letras “B” e “P”, bordadas em amarelo, usado acima do bolso direito da camisa. Os pioneiros que o conquistarem poderão usá-lo até a saída do ramo.
São Prioridades do Milênio:
Objetivo 1: Erradicar a extrema pobreza e a fome;
Objetivo 2: Atingir o ensino básico universal;
Objetivo 3: Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres;
Objetivo 4: Reduzir a mortalidade na Infância;
Objetivo 5: Melhorar a saúde materna;
Objetivo 6: Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças;
Objetivo 7: Garantir a sustentabilidade ambiental;
Objetivo 8: Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.
O homem e a mulher que pretendemos oferecer a sociedade
Desejamos que os jovens que tenham sido Escoteiros façam o seu melhor possível para ser:
Um homem ou uma mulher reto de caráter, limpo de pensamento, autêntico em sua forma de agir; leal, digno de confiança.
Capaz de tomar suas próprias decisões, respeitar o ser humano, a vida e o trabalho honrado; alegre, e capaz de partilhar sua alegria, leal ao seu país,mas construtor da Paz, em harmonia com todos os povos.
Líder a serviço do próximo.
Integrado ao desenvolvimento da sociedade, capaz de dirigir, de acatar leis, de participar,consciente de seus direitos, sem se descuidar de seus deveres.
Forte de caráter, criativo,esperançoso, solidário, empreendedor.
Amante de natureza, e capaz de respeitar sua integridade.
Guiado por valores espirituais, comprometido com seu projeto de vida, em permanente busca de Deus e coerente em sua fé.
Capaz de encontrar seus próprios caminhos na sociedade e ser FELIZ.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
III Torneio Chefe Romerio Lima
O Time Ativa, formado por Pioneiros e Sêniores do Grupo Escoteiro Erivaldo Sandro não se intimidou com o fato de ter perdido os dois anteriores torneios intitulado Taça Chefe Romério Lima e, na tarde do domingo, (20/02), venceu o time do Molinho Futebol Clube por 4 a 1. Levando a taça 2011.
Com domínio total do jogo do primeiro ao último minuto, os gols do Ativa Futebol Clube foram marcados por Serginho (1 gol), Rogério (2 gols) e William (1 gol).
Com domínio total do jogo do primeiro ao último minuto, os gols do Ativa Futebol Clube foram marcados por Serginho (1 gol), Rogério (2 gols) e William (1 gol).
O time comandado por Serginho promete arrasar no torneio 2012. E que venha Cabresto, Molinho Futebol Clube, Cobras e Lagartos, a taça vai ser nossa novamente...
Entrega da premiação
O amor, a felicidade e alegria marcaram a entrega da premiação
Olha quem ficou chupando o dedo!
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